Profissional da Moda, Ana Carolina Betiati estudou no Campus de Porto Alegre e trabalha atualmente para duas redes de vestuário com designer de estamparia: Lojas Renner e FARM Rio, do grupo Soma.
Como muitos jovens, Ana estava indecisa em escolher uma graduação. Ao participar de uma palestra promovida pela Unisinos, professores da Indústria Criativa cativaram seu coração. “Eu achava interessante a ideia do design e resolvi ir conhecer o campus. Quem me recebeu na época foi a coordenação da Moda. Conhecendo mais sobre o curso, eu me apaixonei”, conta.
Assim como em outras graduações da Escola, o currículo da Moda mostra um vasto campo de atuação, em que o aluno poderá se aperfeiçoar em um determinado ramo; no caso de Ana, foi a estamparia. “O dia a dia é bem desafiador. Criativamente, a gente precisa estar sempre ligado nas tendências e no que o público está falando, mas é bem divertido também. Tenho muito espaço criativo para propor, desenhar e me desenvolver”, afirma.
O mercado de trabalho sempre está se transformando. Um dos desafios de muitos jovens profissionais criativos é a concorrência em vários setores. Na Moda não seria diferente. Ana destaca que criar uma marca é só para quem tem uma proposta de valor, conceito e entrega inovadora. “Se você trabalha em uma marca já consolidada, fica um pouco mais fácil. Você tem que olhar para o que o seu amigo está fazendo, mas ao mesmo tempo já tem uma linha de valores e propostas a seguir, com um público formado”.
Para quem acha que a parte teórica da graduação é bobagem, está enganado. Apesar da prática contar muito na formação de um profissional, a teoria é fundamental para entender conceitos e evitar prováveis erros. Um exemplo citado por Ana Carolina é a semiótica, importante para analisar um cliente na rua ou ainda para entender a história. Para Ana, somos movidos a vestir o que está acontecendo ao nosso redor. “O boom dos moletons em 2020 está altamente relacionado a pandemia, por exemplo, assim como o brilho e roupas de festa estarão relacionados ao pós-pandemia”, analisa.
Indagada ao pensar sobre o futuro, Ana Carolina deseja estudar ainda mais sobre a estamparia de roupas e acessórios. “Tenho desejo de fazer uma especialização na área e, isso a curto prazo, imagino que consiga realizar. A longo prazo ainda não tenho muitos planos. Eu corri muito para estudar e aprender o necessário para estar onde estou, agora eu quero curtir”, finaliza.