A arte e a cultura não podem parar, mesmo com o novo coronavírus impedindo que aglomerações sejam feitas. E o curso de Produção Fonográfica da Unisinos decidiu adaptar suas atividades para que possam ocorrer com segurança nessa situação. Uma delas é o seu Festival Espacial da Querência Garagística, que foi rebatizado esse ano para Festival Espacial da Querência Internética e estará disponível online no dia 4 de junho, a partir das 20 horas.
O festival é uma realização dos alunos do curso de Produção Fonográfica e está indo para sua quinta edição. Ele é resultado da cadeira de Projeto IV – Festival, onde os estudantes aprendem, na prática, como organizar um festival de música. O professor responsável pela disciplina, Frank Jorge, que também coordena o curso de Produção Fonográfica, diz que a ideia do evento é apresentar bandas e músicos emergindo de todas as regiões do Rio Grande do Sul e garantir uma boa variedade musical.
“Tanto para os alunos organizadores quanto para o público, é importante trazer um festival que dialogue com diversos estilos musicais e respeite todos igualmente. É um evento de caráter amplo e libertário, não segregacionista”, explica o coordenador.
O professor conta também que o festival será composto por uma série de vídeos dos artistas convidados tocando suas músicas, que serão postados no Instagram do curso por meio do IGTV. A produção do material também ficou por conta dos estudantes. E o encarregado por fazer a apresentação do evento é o professor Porã, que entende a necessidade do formato digital como uma oportunidade que vai abrir portas para novos trabalhos da Produção Fonográfica.
“Manter a essência do festival em uma nova plataforma é um caminho para que a gente possa explorar mais esse formato em outras atividades do curso, possíveis outros festivais e iniciativas do curso que vão surgir. Conseguir manter o festival nesse ano tão complicado que estamos vivendo é o mais legal nisso tudo. As bandas e os alunos se empenharam ao máximo. Tenho certeza que o que temos aqui é uma perspectiva bastante inovadora”, diz o professor.