Taísa Ennes Marques
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Natural de Bagé e formada em Realização Audiovisual pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Taísa Ennes Marques é aquela pessoa que por meio de  uma conversa por telefone percebemos a felicidade e a realização que seu trabalho lhe traz. Diretora de cinema, empresária e cantora de rock: essas são algumas das funções que podemos usar para descrevê-la. 

Reprodução/ Facebook

Ingressar no curso foi o primeiro passo de um sonho e seus desafios. Taísa conta que o contato com pessoas de personalidades diferentes “dispostas a testar novos limites e cometer erros” mudou sua vida. “Convivendo com esses artistas tu aprendes a se conhecer melhor. Hoje eu vejo muito dos meus colegas em trabalhos, produções que faço”, comenta. Entre os professores daquela época, Giba Assis Brasil é um dos mais lembrados por ela.

Entre os caminhos que a profissão a levou, a cidade de São Paulo foi um deles. Durante dois anos Taísa trabalhou no Canal Rural com edição para jornalismo. Porém, assim como as outras atividades autônomas realizadas, esta também foi uma ponte para seu grande desejo: ser uma produtora independente. “O plano sempre foi fazer filmes, mas para chegar nesse ponto o caminho é longo”, relata

O sonho de ter uma produtora independente começou a ser realizado em 2012 junto com o namorado e sócio Rafael Duarte. A Machina Filmes já ganhou diversos prêmios, como Prêmio ABC (Associação Brasileira de Cinematografia) de Melhor Fotografia para Curta-metragem, Troféu Abraão Levy de Melhor Fotografia, no Festival de Cinema de Três Passos e Menção Honrosa no Short of the Year (Espanha). Entre os filmes de mais sucesso estão Caçador (2014), A Princesa (2013), O Deus Neon (2015), Noite Um (2012).

Reprodução/ Facebook

Outra faceta artística de Taísa está na banda feminina de rock que faz parte, a Morgan Le Femme. Em parceria com Mick Szarko, Gabriela Pimm, Gisele Moser há mais de 10 anos, o primeiro EP foi lançado em 2009, chamado “Verde”, já disponível no spotify.

Reprodução/Facebook

Dentro do mercado, o preconceito e o machismo são barreiras que Taísa enfrenta, assim como muitas mulheres. Ela conta que teve situações que nos créditos das produções audiovisuais seu nome foi excluído. “ O preconceito contra mulheres de cinema é estranho. Já deixaram de mencionar meu nome e por isso eu perco muita visibilidade, prejudica com certeza”, comenta.

Reprodução/ Facebook

Para o futuro, a diretora espera ter desafios maiores e nunca perder a essência que a fez começar no cinema. “Meu sonho é nunca perder a esperança, sempre fazer coisas novas. Perseguir a felicidade é essencial”, conta. Entre os profissionais que mais admira e leva como inspiração estão os diretores Alejandro Jodorowsky, Nicolas Winding Refn e Stanley Kubrick.

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