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Na última quinta-feira (30/8), foi realizado o Unisinos Conecta 2023, que movimentou o campus de São Leopoldo da Universidade durante o dia todo. Mais de 6 mil estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana de Porto Alegre e localidades próximas se inscreveram para participar de oficinas, atividades interativas e tours. A Escola da Indústria Criativa (EIC) marcou presença no evento, oferecendo oficinas que envolviam atividades em que os alunos podiam exercer as funções do cotidiano das profissões da área. Confira a seguir algumas delas.
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A importância da checagem de informações
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A oficina “Investigue como um repórter”, realizada durante o período da manhã pela professora Taís Seibt, introduziu aos estudantes três ferramentas utilizadas por jornalistas para verificação de informações: a busca reversa de imagem, os operadores de busca avançada no Google e os portais governamentais da transparência.
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Segundo Taís, todas essas ferramentas estão disponíveis online e podem ser usadas por qualquer cidadão. “Todos nós temos responsabilidade no compartilhamento de desinformação. É por isso que hoje a checagem de informações é uma atividade fundamental para os jornalistas, existindo, inclusive, redações especializadas nessas técnicas, para ajudar a desmentir boatos que circulam nas redes”, ressalta a professora.
Após o final da oficina, três participantes foram conversar com a professora Débora Lapa Gadret, coordenadora do Curso de Jornalismo, para saber mais sobre a graduação. “Torço para que elas se tornem futuras experts em checagem também”, desejou Taís.
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No papel de um apresentador de telejornal
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À tarde, o professor Daniel Pedroso conduziu a oficina “Você na TV” para um grupo de 15 estudantes. No estúdio de TV, eles receberam explicações sobre o funcionamento de gravação de um telejornal. Conheceram o famoso teleprompter (TP), que permite a leitura de textos em frente às câmeras, e o Switcher, a sala de controle dos equipamentos. Também receberam dicas de como se posicionar em frente às câmeras.
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A atividade proposta pelo professor foi a prática da leitura do TP. Primeiro, todo mundo leu o texto junto e, depois, separados em duplas, simularam a apresentação das chamadas de abertura de um telejornal.
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Lauren tem 17 anos, é de Cachoeirinha e falou em amar o jornalismo, por isso ficou interessada em participar da oficina. “Eu sempre gostei muito desse meio da comunicação, inclusive eu já tive até um canal no YouTube antes. Mas eu sentia que o que me faltava mesmo era conteúdo, saber outras formas de fazer matérias, não só ali no mundinho do YouTube”, comentou a estudante.
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Já o Guilherme, que tem 20 anos e é de Santo Antônio da Patrulha, disse ainda estar em dúvida sobre qual curso quer seguir: “Eu ainda tô em dúvida entre Direito e Jornalismo, tanto por questões de salário quanto por competitividade no mercado de trabalho”, revelou. Em relação a participar da oficina, ele conta que achou a experiência incrível. “Essa atividade me mostrou outras oportunidades que me deixaram mais curioso em relação ao jornalismo”, reiterou Guilherme.
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Conhece o desernegético Xoxo?
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A oficina “Comunicador por um dia”, ofertada para os interessados nos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades, Artes e Tecnologia (Bihat), ocorreu quatro vezes ao longo do dia. A dinâmica se tratava de um planejamento para uma campanha de um produto fictício, o desenergético Xoxo.
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Para colocar em prática a atividade, realizada na Agência Experimental de Comunicação (Agexcom), os jovens foram divididos em quatro grupos: um ficava responsável por criar um jingle; o outro por realizar uma entrevista no estúdio de TV com a CEO fictícia da Xoxo, a Majú; já o terceiro grupo deveria produzir as fotos dos bastidores da oficina com câmeras profissionais; e o último, criar uma ação nas redes sociais sobre o lançamento da versão long neck da bebida.
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(Imagens: Nícolas Suppelsa)
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Estudantes que participaram da oficina disseram que, de início, as tarefas pareceram serem difíceis, e que ficaram um pouco nervosos na hora, mas que, depois, acharam a experiência bem divertida e interessante.
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A entrevista como ferramenta básica do jornalismo
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Para os interessados em cursar Jornalismo, a oficina “A arte da entrevista” teve dois horários, uma durante o período da manhã e o outra durante a tarde. “A entrevista como ferramenta básica do jornalismo” foi o conceito que o professor Felipe Boff, responsável por ministrar a oficina, passou aos estudantes. Além de mostrar os tipos mais comuns de entrevista, Felipe também bateu um papo com os alunos sobre o ofício do jornalismo, curiosidades e opções de carreiras.
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(Imagens: Luísa Bell)
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Por fim, os estudantes fizeram uma atividade em duplas ou trios de “entrevistador e entrevistado”, na qual cada um deveria escolher um tópico e criar três perguntas para o colega, e assim simular uma entrevista entre si.
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As estudantes de Cachoeirinha Maria Clara e Isabela, ambas de 17 anos, relataram terem participado da oficina por conta de uma amiga em comum, mas que acabaram se surpreendendo com a atividade. “Eu achei interessante saber sobre como funciona uma entrevista, para ter como um conhecimento mesmo sobre área, afinal, a gente tá sempre vendo entrevistas na televisão”, ressaltou Maria Clara. “Eu acabei gostando bastante porque eu quero ser professora, então eu acho que a gente também precisa entender um pouco da comunicação, já que a gente usa dela para ensinar e explicar, né?”, disse Isabela.
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Criatividade e imaginação para fotos de biscoitos
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Promovida pelos cursos de Publicidade e Propaganda e Design, e ministrada pela professora Letícia Gomes, a oficina “Produção de Imagem” ocorreu durante o período da tarde no estúdio de fotografia. A proposta era a criação de um ensaio fotográfico para a campanha publicitaria de um produto. Em grupos, os jovens precisaram exercer a sua criatividade e imaginação para criar cenários para fotos de biscoitos.
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montar as suas ideias
(Imagens: Luísa Bell)
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Letras e Design na Arena
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No Centro Administrativo da Unisinos, prédio conhecido como “Redondo” devido ao ser formato, a Arena recebia os estudantes. No local, estandes de diversos cursos de graduação, que permitiam os visitantes a experimentarem atividades alusivas às profissões. A EIC contou com dois estandes: o de Letras, em que o público era convidado a participar do “Jogo de argumentação”; e o de Design, onde havia as atividades interativas “Impressão 3D na prática” e “Oficina de Sketch”.
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em estandes localizados na Arena
(Imagens: Luísa Bell)