Às vezes, o que os estudantes mais querem são oportunidades além das que o espaço acadêmico pode oferecer. Viver isso em uma empresa de comunicação pode ser o que falta para dar uma complementada no currículo. A Record RS abriu esse espaço e selecionou 30 estudantes de Jornalismo de todo o estado para três oficinas: rádio, impresso e TV.
Serão seis dias de aprendizagem e trabalho intenso, com plantão no feriado e no sábado, 15 e 16 de novembro, para que os futuros jornalistas já saibam como realmente é a rotina de uma redação, utilizando a Feira do Livro de Porto Alegre como cenário. A partir das pautas e fontes, os alunos produzirão um material que será veiculado ao Jornal Correio do Povo, na Rádio Guaíba e na programação da Record TV. As oficinas ocorrem uma vez por ano e estão na sua 19º edição.
Primeira impressão
Bem, agora falando como uma das selecionada, fiquei muito feliz com a oportunidade de poder participar de algo tão bacana. Assim como os demais inscritos, tive que enviar uma pauta, um texto e – como queria a oficina de rádio – um boletim gravado. O áudio foi avaliado pela comissão do veículo e também por uma fonoaudióloga, uma seleção bem rigorosa segundo Sinara Félix, editora da Rádio Guaíba.
Estou na equipe de rádio, e já no primeiro dia fomos a campo atrás de pautas e fontes. Gravaremos boletins para a programação da Rádio, além de uma entrada ao vivo. Na quinta-feira haverá um coquetel para a turma da oficina, e na sexta, visitaremos o estúdio de TV. A recepção do Marcos Santuário, editor do Jornal Correio do Povo, da Sinara Félix, e da Viviane Finkielsztejn, editora de texto na Record TV, foi bem acolhedora. Eles também nos passaram calma, e demonstraram que estavam felizes com essa semana, tanto,quanto nós.
Um dos meus colegas é o Jonathan Rosa, de 25 anos, do terceiro semestre do Centro Universitário Ritter dos Reis. O estudante foi incentivado pela coordenadora de seu curso para fazer a inscrição, já que na grade da sua faculdade, a cadeira de Rádio é ofertada apenas uma vez ao longo do curso. “Uma oportunidade de aprofundar mais o conhecimento. E, eu, gosto muito de rádio. É democrático, todo mundo pode escutar rádio. Em qualquer lugar, a qualquer momento. É acessível para as pessoas não alfabetizadas e para os deficientes visuais também”, avalia o estudante.
Já a Maria Eduarda Rocha, de 19 anos, estudante do quarto semestre da PUC, conta que decidiu participar da Oficina de TV porque se identifica muito com essa mídia e sempre participa de atividades extra- curriculares. “Eu sempre busco uma experiência diferente, que vá além do ambiente acadêmico e que possa me agregar mais”, comenta a futura jornalista.