Os egressos de Publicidade e Propaganda estão conquistando a Europa com os seus TCCs. Depois de Jardel Orlandin ter sido um dos três premiados no Prêmio de Investigação em Comunicação Digital 2018, este ano foi a vez de Guilherme Hockmüller ter seu trabalho reconhecido. O ex-aluno ficou entre os dez finalistas da edição 2019. A premiação é organizada pelo Mestrado em Estratégia e Criatividade Digital da Universidade Autônoma de Barcelona, na Espanha.
Guilherme inscreveu o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), cujo título é “‘O lixo da internet’: um estudo sobre o vídeo enquanto recurso de comunicação e propagação de informações falsas no mundo ciberlíquido”, orientado pela professora Lisiane Cohen. Ele foi o único brasileiro a ficar entre os finalistas.
Durante a graduação, conta Guilherme, buscou aproveitar ao máximo todas as oportunidades. Ele destaca os 12 Prêmios Unicos que conquistou, além da bolsa integral de estudos na Universidade de Salamanca, na Espanha. “Fiquei curioso em saber como todo esse esforço, representado pelo meu TCC, seria avaliado em um concurso internacional e ter o feedback de uma universidade europeia”, comenta Guilherme.
Reflexo dos nossos esforços
Guilherme apresentou o seu TCC e se formou em 2017/2. Ele acredita que o processo do trabalho é um resumo do caminho percorrido durante a graduação. “Eu penso que o processo de produção de um TCC se dá ao longo do curso, e ele acaba sendo o reflexo dos nossos esforços nessa trajetória”, avalia.
Para ele, é necessário estimular o interesse do aluno pelos estudos acadêmicos, e esse tipo de premiação é uma ótima oportunidade. “Creio que uma colocação como essa demonstra que a formação da Unisinos está alinhada ao padrão de ensino das universidades internacionais”, ressalta Guilherme.
Lisiane Cohen avalia que os alunos precisam participar mais desses concursos. “Vejo que, para muitos, o processo do TCC é de sofrimento. Apesar disso, no fim, temos trabalhos muito bons. Devíamos participar mais para fazer todo esse sofrimento valer a pena”, salienta.
Pesquisas de nove países reunidas
Ao todo, o concurso registrou 42 inscritos de nove países: Brasil, Espanha, Argentina, Portugal, Bolívia, Venezuela, México, Cuba e Uruguai. Desses, três eram brasileiros: Guilherme e mais dois estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFB), com os trabalhos “Participação on-line e off-line nas eleições presidenciais brasileiras de 2014” e “A inovação no jornalismo em revistas para tablets: uma análise a partir das affordances e da convergência de conteúdos jornalísticos”.
Você pode ser o próximo!
E agora, quem será o novo corajoso ou corajosa de 2020? O Prêmio de Investigação em Comunicação Digital aceita trabalhos de diversas áreas da comunicação, desde que eles abordem a comunicação digital. Quer saber mais sobre o Prêmio? Acesse o site.