O que é a Unisinos Desafia e como ela funciona?
A Unisinos Desafia é um projeto da UAGRAD (Unidade Acadêmica de Graduação da Unisinos) que está na segunda edição. A primeira ocorreu em novembro do ano passado. Ele funciona como um workshop de curta duração em que a partir de problemáticas sugeridas aos alunos eles podem pensar em soluções de impacto social. A dinâmica do projeto se baseia em certas áreas do design, na parte de ideação e prototipação de ideias dos alunos, utilizando ferramentas como o canvas. O próprio evento ocorre na forma de design sprint. A segunda edição terá um período de duração de quatro horas, em horário de aula, no dia 12 de agosto.
Qual será o desafio deste ano?
O desafio deste ano, especificamente, eu não posso dizer, porque a gente repassa essa informação na hora para os alunos. O que eu posso dizer é que como estamos com uma parceria com o Dia Internacional da Juventude, cujo tema será “transformando a educação”. Então, o desafio que vamos lançar terá alguma relação com este tema. Acaba sendo uma premissa nossa dentro do Unisinos Desafia, até para gerar um maior engajamento para os alunos e evitar que eles venham com ideias de fora ou algo pronto.
Na edição anterior foram divididos grupos para trabalhar em temas específicos. Como será esse ano?
O Unisinos Desafia sempre acaba se baseando nos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU. Então, a gente sempre tem uma visão relacionada a isso e a problemáticas que tenham uma relação de impacto. Na primeira edição nós tivemos uma parceria com o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) em que uma das meninas vinculada a esse programa participou da primeira edição. A gente acabou trabalhando, por uma demanda da própria Unidade de Graduação, a abordar estes 17 objetivos sustentáveis que nós dividimos em cinco grandes problemáticas como gênero, imigração e ambiental.
Neste ano a Unisinos será a única instituição gaúcha a participar?
Não, dentro deste projeto que é o Dia Internacional da Juventude no Rio Grande do Sul a gente tem quatro atividades. Em São Leopoldo, a Unisinos é a única e em Porto Alegre tem uma menina que fará uma ação na escola dela, além de outras ações com duas instituições, mas nenhuma de ensino, a Unisinos é a única no Rio Grande do Sul. No Brasil, a gente já tem mais de 62 organizações dentre instituições de ensino, escolas e empresas e também tem um rapaz do norte que vai fazer um bate papo com outras cinco pessoas sobre transformação pela educação. Porque a grande essência desse movimento é fazer com que os jovens realmente participem, tenham voz e façam algo diante de um movimento mundial.
Qual a importância do Dia Internacional da Juventude?
O Dia Internacional da Juventude tem uma chancela da ONU Brasil, mas é um movimento de jovens. É importante pois coloca a Unisinos em um mapa nacional e mundial de ações que dão voz e espaço para os jovens. Além disso, é uma atividade multidisciplinar que pode desenvolver as práticas que os alunos exercitam em sala de aula como a multisciplinariedade e o networking. Também vem do entendimento da Unisinos de que é importante abordar projetos de impacto social e dar voz para os alunos resolverem problemas e pensarem utilizando momentos para networking, com questões práticas aplicadas a casos reais.
Quem trabalha no projeto e o que os motiva?
São quatro pessoas, eu, o Gabriel Tassinari, a Paula Campagnolo e o Tiago Lopes. O Tiago e a Paula como gerentes, tanto do campus Porto Alegre como de São Leopoldo, e eu e o Gabriel como articuladores do projeto. O Unisinos Desafia surgiu como um convite da Unidade Acadêmica de Graduação, a partir de um outro projeto que nós (Eduardo e Gabriel) fazíamos que era o L.I.C. Ele tinha um formato parecido com o Unisinos Desafia, então, nos convidaram para dar continuidade a este tema da juventude. Na primeira edição nós tivemos diversas parcerias com empresas e prefeituras, o que movimenta muita gente. O que nos motiva é fazer essa entrega: ao mesmo tempo em que eu me coloco como aluno, gostaria que acontecessem mais destes movimentos dentro da universidade. Incentivar o aluno a pensar fora da caixa e junto com outras pessoas, criar alternativas para uma problemática no bairro dele, na cidade, ou no país, traz resultados que podem ser desenvolvidos a curto, médio ou longo prazo. Essa é a grande importância.
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