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Saúde mental em foco
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No dia 29, antecedendo o Setembro Amarelo, mês voltado para atenção e prevenção ao suicídio, ocorreu o encerramento do Ciclo de Atividades de Atenção ao Aluno: Saúde Mental, Qualidade de Vida e Inclusão. Duas palestras simultâneas fizeram parte da programação.  

Uma delas foi ministrada pelo mestre e coordenador do curso de Produção Fonográfica Frank Jorge, denominada “Caminhando e cantando e, assim… relaxando e trabalhando”. Focada em mostrar como a música entra em nossas vidas e de que maneira ela auxilia no dia a dia. Para Frank, a música começa a exercer influência nas pessoas ainda no ventre das mães. “Tu já tens, no DNA, uma propensão a gostar de música, pela questão cultural, por ouvir música na barriga da tua mãe”, fala.  

Segundo o músico, após o nascimento, a exposição à arte possui várias camadas: a internet, os seriados, influencers, canais de televisão e festivais musicais. Ele ainda comenta sobre o poder da música, capaz de marcar momentos e sentimentos. “Quando algo marcante acontece e estamos ouvindo música, certamente se ouvirmos essa mesma música depois, lembraremos desse momento, da sensação que tivemos durante ele”, explica. 

Frank falou sobre o aspecto técnico e comercial da música. Pregou que a música precisa ser monetizada por gerar diversos gastos e que, independentemente de como o artista a produz, é necessário muito trabalho e esforço. “Discordo do Vitor Ramil quando ele afirmou que músico precisa de ‘vagabundagem’”, comenta, propondo que esse tipo de pensamento é um vislumbre contraditório da área.  

Compositor de sucessos como Amigo Punk e Menstruada, Frank Jorge falou sobre a cena musical e disse que aposta em músicas de outros artistas. “Não é pecado tocar música cover” e defendeu o uso de referências musicais, inclusive diretas, em apresentações. “Dependendo do público, também do artista, é viável tocar covers”.  

Foto: Gabriel A. Ost

A outra oficina, denominada “Você, seu maior e melhor projeto” buscou salientar o poder pessoal na carreira, buscando qualidade de vida e protagonismo dos alunos. Foi ministrada por Luciane Leila Linden Gottschalk, César Karnal e Denise Dauber Vieira, todos psicólogos coordenadores do núcleo de Atenção ao Aluno da Unisinos.  

Após a conversa, os participantes foram convidados a assistir a trechos do filme “Onde vivem os monstros”, que aborda formas de lidar com sentimentos. Posteriormente, os alunos dialogaram sobre a importância de cuidar da saúde mental e lidar com os desafios que surgem no cotidiano, tanto no trabalho, quanto na sala de aula.  

A coordenadora do núcleo de Atenção ao Aluno e organizadora do evento, Suzana Moreira Pacheco, comenta sobre como atividades nessa área são fundamentais no meio acadêmico. “Busca fazer com que o aluno pense na qualidade de vida e saúde mental e, consequentemente, previne o suicídio”, diz.  

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