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Treinamento, equipamentos e alimentação: as atividades práticas do Ecam 2018
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No segundo e terceiro dia de Ecam (Estágio de Correspondente de Assuntos Militares), programa idealizado pelo Comando Militar do Sul (CMS), estudantes de Jornalismo tiveram de enfrentar cinco atividades práticas. Foram elas: 

Primeiros Socorros em situações de crise 

Estagiários e técnicas de primeiros socorros / Foto: Exército Brasileiro

 

Depois de participarem de uma aula teórica com a Primeiro Tenente Jéssica Lameira Dornelles, os 38 estagiários foram guiados até a encenação de uma área de conflito. O local estava repleto de areia, fumaça e três soldados feridos. A missão era colocar em prática os conhecimentos da aula que haviam acabado de receber. Para auxiliar nos primeiros socorros, os universitários receberam uma sacola com um par de luvas, máscara, gazes e ataduras.  

 

Demonstração de viaturas militares e blindados, de cães de guerra, Pelotão de Choque e Controle de Distúrbios (a pé e a cavalo)

Ainda no segundo dia, o 3º Regimento de Cavalaria de Guarda – Regimento Osório apresentou os veículos utilizados pelo CMS, o treinamento dos cães e os pelotões utilizados para conter situações de conflito.  

 

 

 Acompanhamento da progressão de um Grupo de Combate em uma situação de alto risco, utilizando materiais de segurança (capacete balístico e colete a prova de balas) 

No terceiro dia, recepcionados pelo Coronel Luiz Fabiano Mafra Negreiros, no 19º Batalhão de Infantaria Motorizada (BIMtz), em São Leopoldo, o grupo de estagiários participou, junto do Grupo de Combate, de um percurso que simula uma operação em local de risco. Cada ação levava quatro estagiários e os fazia percorrer, em fila indiana, pelo labirinto montado. 

 

Soldados do Grupo de Combate demonstram a progressão em situação de alto risco
Soldados do Grupo de Combate demonstram a progressão em situação de alto risco

 

 

Preparo e consumo de ração operacional (alimentação do militar em operações)

Deslocados para o Campo de Instrução Leão da Serra, em São Leopoldo, o grupo de estagiários ficou responsável pelo almoço. Recebendo orientações de preparo, os 38 universitários experimentaram a comida militar usada durante operações. O kit completo conta com um tipo de proteína (varia em cada pacote), arroz, farinha de mandioca, repositor de energia, doce de banana, balas de goma, álcool em gel, um fogareiro, fósforos, talheres de plástico e seis cápsulas de Clorin, pastilhas que purificam até 1 litro d’água cada.  

 

Embalagem e copos utilizados para alimentação

 

Itens que compõe a ração operacional

Orientação Diurna

Na mesma tarde, o último exercício foi uma pista de orientação. Usando das técnicas homem ponto, homem passos e homem bússola, os grupos, cada um com cinco integrantes, se deslocaram por um campo de treinamento. O objetivo era aprender a se orientar apenas usando a bússola, e encontrar cinco objetos escondidos pelo terreno. Devido à chuva, foi necessário o uso de ponchos. 

Bússola utilizada no treinamento
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