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Pipoca, cinema e rock n’ roll
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Por volta da década de 50, um novo estilo musical tomava as rádios pelo mundo. O Rock n’ Roll, como foi chamado, na mesma proporção que inspirava novos músicos, saía dos acordes das guitarras elétricas e tomava as páginas de livros e as telas de cinema. O dia 13 de junho ganhou a missão de carregar o Dia Mundial do Rock, uma alusão ao festival Live Aid que aconteceu no mesmo dia, em 1985.   

Uma coisa é certa, na noite do dia 13, há quem goste de comemorar o estilo e é comum que ao longo do dia frases como “o rock não morreu” e “vida longa ao rock n’ roll” sejam vistas e ditas por aí. Para entrar no clima deste dia e homenagear os rockeiros de plantão, separamos uma lista com sete filmes (e um bônus no final) que abordam a temática ou contam histórias reais de bandas e astros do estilo musical.  

Easy riders – Sem destino (1969)

Iniciamos a lista com um clássico e para aqueles que gostam de enxugar as lágrimas depois de um filme, esse é o drama certo. Escrito por Peter Fonda, Dennis Hopper e Terry Southern, o longa conta a história de dois motociclistas (Wyatt e Billy) que saem viajando pelo sul e sudoeste dos Estados Unidos em busca de libertação pessoal. Ah, eles têm o desejo de chegar até Nova Orleans, no estado americano de Luisiana a tempo de aproveitarem o Mardi Grass, uma festa carnavalesca que ocorre todos os anos na cidade e é conhecida pelos foliões usarem máscaras de gesso.  

As aventuras dos dois amigos têm como trilha sonora grandes nomes do rock, mas é a música “Born to be wild” de  Steppenwolf que embala o drama. Fica difícil tirar a trilha e a história da cabeça depois de desligar a televisão.  

Rockstar (2001)

Mark Wahlberg e Jennifer Aniston vivem os protagonistas Chris “Izzy” Coles e Emily Poule em um filme com altos e baixos nas críticas. Ambientado nos anos 80, o filme conta a história real da banda britânica Judas Priest. Chris Coles, vocalista de uma banda cover de Steel Dragons e funcionário de uma loja de conserto de eletrônicos vê sua vida muda completamente quando o vocalista de sua banda preferida deixa o grupo e ele é convidado para substituí-lo. O protagonista enfrenta o desafio de escolher entre fazer uma imitação de seu ídolo ou, então, criar suas próprias músicas.  

Esse é um caso em que a banda formada para o cinema sai das telas e grava um álbum. Lubricator, de 2011, tem grandes participações de astros do rock (estes da vida real), como   Ronnie James Dio, das bandas Rainbow e Black Sabbath, Ritchie Blackmore, da Rainbow e Deep Purple e Zakk Wylde, da Black Sabbath, que ainda atuou no filme como o guitarrista Ghode.  

 Detroit Rock City – Detroit a cidade do Rock (1999)

Se você ainda não assistiu a Detroit Rock City, é uma grande oportunidade de divertir-se com esse clássico que carrega o nome de uma das músicas mais aclamadas da banda Kiss, que, aliás, é responsável por mover a trama. Hawk, Jam, Lex e Trip são quatro amigos que tocam em uma banda cover de Kiss e sonham em ver o show de seus ídolos em Detroit. Depois de a mãe de Jam descobrir a existência dos ingressos e queimá-los na frente dos meninos, eles fazem de tudo para conseguir entrar no concerto.  

As aventuras dos meninos, que fazem o possível e o impossível para ver de perto os seus ídolos são embaladas por grandes nomes do rock mundial. AC/DC, Van Halen, David Bowie e, é claro, Kiss 

The runaways – Garotas do rock (2010)

O filme, roteiro adaptado da obra Neon Angel: A Memoir of a Runaway,  conta a história da banda norte-americana The Runaways. A história é ambientada na década de 70 e centra-se na relação entre a vocalista e a guitarrista, Cherie Currie (Dakota Fanning) e Joan Jett (Kristen Stewart). O filme não deixa de lado as histórias de drama dentro da banda, contando as brigas entre as integrantes, o assédio dos fãs e os problemas com drogas da vocalista.  

O difícil mesmo, depois de assistir ao filme, é tocar outra coisa nos fones de ouvido. Ah, o final do filme é de arrepiar.  

The wonders: o sonho não acabou (1996)

Com Tom Hanks na direção, a história se passa em 1964, logo após os Beatles tomarem as rádios pelo mundo, na pequena cidade de Erie, na Pensilvânia, nos Estados Unidos. Os Oneders, mas tarde rebatizados como The Wonders, surgiram, e, com um golpe de sorte, tomaram as paradas da Billboard. Às vésperas de um show, o baterista original quebrou o braço e teve que ser substituído por Tom Everett Scott. Apaixonado por jazz, Scott leva para a banda uma batida mais ritmada do que o original. O que, para o vocalista Johnathon Schaech, seria um desastre, funcionou perfeitamente, transformando a música em um grande sucesso.  

Claro que, como todo bom filme americano, a trama é tomada por conflitos que causam desconforto entre os personagens e ameaçam o fim do grupo. Mas a dica fica por conta da música chiclete “That thing you do” que permanece na vida de quem assiste o filme por muito tempo.  

Almost famous – Quase famosos (2000)

Esse é o filme mais queridinho da lista, ainda mais por trazer a história do adolescente aspirante a jornalista, William Miller, contratado pela épica revista Rolling Stones, que persegue o seu sonho Ah, é muito difícil não se apaixonar pela Penny Lane também, uma personagem real, que foi a primeira paixão do diretor Cameron Crowe. O filme ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Original, em 2001.   

William Miller embarca em uma turnê com a banda Stillwater, a fim de relatar as histórias por trás dos palcos e da vida dos astros. Nesta longa jornada, Miller, de apenas 15 anos, apaixona-se, conhece seus ídolos, se decepciona com a profissão e faz grandes amizades. A trama é uma semi-autobiográfica, tendo como inspiração a própria experiência do diretor, que quando jovem acompanhou uma turnê da banda Led Zeppelin a fim de escrever para a mesma revista, Rolling Stones.

Cazuza: o tempo não para (2004)

Por último, mas não menos importante, um filme brasileiro na lista, e não poderia ser outro. Baseado no livro “Cazuza, só as mães são felizes, escrito pela mãe do cantor, Lucinha Araújo, e pela jornalista, Regina Echeverria, o filme é um drama que retrata a vida de Cazuza pelos mais diversos ângulos. O elenco que teve Daniel de Oliveira interpretando o cantor, contou ainda com Marieta Severo, Leandra Leal e Reginaldo Faria. O longo não deixa de lado nenhuma etapa da vida do artista, mostrando sua trajetória desde os tempos de Barão Vermelho, a luta contra a Aids. 

Além dos dez anos da vida de Cazuza, retratados no filme, amores, sucessos, relações com a família e amigos e a coragem do cantor deixam impossível a missão de não se apaixonar, ainda mais, pela obra e vida dele.  

Filme bônus (já que hoje é sexta-feira 13) – The Rocky Horror Picture Show (1975)

Como começar um filme de terror? O carro quebra e o casal apaixonado precisa ir pedir ajuda em uma mansão mal-assombrada. É assim que The Rocky Horror Picture Show começa. O dono do lugar é o cientista Dr. Frank-N-Furter e, em meio a um ambiente cheio de personagens bizarros, embalado a coreografias e músicas no estilo rock n’roll, Brad e Janet, conhecem a nova criação do doutor, Rocky, um travesti musculoso, feito para satisfazer os desejos de seu criador, que é bissexual. 

O filme é considerado um marco na história do cinema por seus visuais extravagantes e história revolucionária. Ele ostenta o título de lançamento mais longevo do cinema, ficando mais de 40 anos em cartaz no “midnight movie – filme B ou cult, apresentado à meia-noite, seja no cinema ou na televisão.   

https://www.youtube.com/watch?v=Pgx1QZFNMz8

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