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Palestra sobre jornalismo esportivo reúne diferentes profissionais
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Uma das maiores influências para alunos de Jornalismo está ligada à área esportiva. Grande parte dos egressos e estudantes do curso iniciam a graduação com o intuito de trabalhar em cobertura de eventos esportivos, reportagem, rádio, televisão e jornal.  

Em uma troca de experiências e histórias memoráveis, os jornalistas José Alberto Andrade, Vagner Martins e Amanda Munhoz  falaram sobre os bastidores do mundo da bola no debate de encerramento da Semana Acadêmica do curso de Jornalismo da Unisinos, em Porto Alegre, a mediação foi feita pelo formando William Szulczewski.  

Foto: Giulia Godoy

Altos e Baixos 

Trabalhar com jornalismo esportivo é aprender a lidar com situações delicadas, saber que há momentos de glória e de derrota, e que ambos precisam ser noticiados para melhor atender o público. A dúvida é como abordar questões mais críticas, sem resultar em um relacionamento ruim com o grupo de atletas e membros do clube. 

Para o repórter da Fox Sports Vagner Martins, um dos fatores importantes para desenvolver este papel é deixar claro que o trabalho não deve misturar opiniões pessoais. “Por mais óbvio que seja, por vezes se criaram conflitos devido a este equívoco. Eu posso questionar se o treinador vai substituir o goleiro, mas vou ter que saber que se ele fizer uma boa partida na próxima semana eu tenho que fazer um especial sobre isso”, explica o repórter. 

Um espaço de luta 

Recentemente o movimento #DeixaElaTrabalhar tomou conta das redes sociais e repercutiu em noticiários globais. A hashtag foi adotada por jornalistas mulheres que já sofreram algum tipo de assédio durante o trabalho, mostrando a necessidade de do respeito como profissionais, assim como ocorre com os demais colegas. 

A jornalista e repórter da Rádio Gaúcha Amanda Munhoz conta como é experiência e rotina de trabalhar nesse ambiente. “Eu sou privilegiada, meus colegas me respeitam muito. Mas o meio esportivo é um ambiente muito machista, e eu acredito que com toda essa mobilização, aos poucos, eles estão aprendendo que não é uma questão de gênero, eu posso sim discutir um 3-5-2 contigo, e também com meus colegas. E eu vou tentar buscar espaço pra mim e abrir caminho pra vocês que estão entrando, para as mulheres que querem trabalhar com jornalismo esportivo”, afirma Amanda. 

Foto: Liane Oliveira
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