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Intercâmbio voluntário é sinônimo de empatia
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Lutar pela igualdade de gênero na Índia, ajudar uma comunidade na Costa Rica, no Nepal e na Tailândia, cuidar e ensinar crianças no Sri Lanka ou lutar contra maus-tratos a animais em Gana. O que você escolheria? O intercâmbio voluntário proporciona experiências como essas para os participantes.

Foto: Divulgação Exchange do Bem

A Exchange do Bem, uma agência de viagem gaúcha focada neste tipo de vivência, nasceu um ano atrás com os empreendedores Francisco Cavalcanti e Eduardo Mariano. Hoje são 63 voluntários que já se envolveram de alguma forma com os projetos disponíveis para intercâmbio.

Os amigos empreendedores já haviam morado fora e sonhavam em realizar uma viagem juntos depois de formados. Aplicaram para uma oportunidade de viver por um tempo na França e ambos conseguiram as vagas. Francisco ficou por lá 6 meses e Eduardo por 1 ano e meio.

Após o tempo na França, Eduardo partiu para o Nepal para um intercâmbio voluntário de um mês. “É muito comum esse tipo de projeto na Europa. No Brasil, agora estão começando a conhecer mais”, afirma Francisco. A experiência que tiveram na Europa serviu para conhecerem esse tipo de projeto, mas essa ainda não era a ideia dos empreendedores.

Depois que retornaram ao Brasil e voltaram para as empresas que trabalhavam, viram que não estavam satisfeitos com os empregos. “Nós falávamos sobre tocar um projeto, mas nada nunca saia do papel”, conta Francisco. Até que Eduardo teve a ideia de abrir uma agência de viagem focada em intercâmbios voluntários.

Assim começaram os estudos e pesquisas sobre a área. De acordo com os empreendedores,  Francisco é a cabeça por trás das finanças e a parte burocrática e Eduardo é o responsável pela parte prática, visitando os projetos em cada um dos países disponíveis para intercâmbio.

Eduardo com crianças de um dos projetos. Foto: Arquivo Pessoal

Em julho de 2016 a empresa saiu do papel, mas foi só em março de 2017 que o site do projeto ficou exatamente como os idealizadores haviam imaginado. De acordo com as pesquisas de satisfação geradas após os intercâmbios, a taxa de aprovação respondida pelos voluntários foi de 100%.

Os locais que hoje recebem voluntários são Ásia, Quênia, Gana, África do Sul, Nepal, Costa Rica e Peru. Ao avaliarem as regiões e projetos, alguns pontos são observados. “A segurança está em primeiro lugar quando avaliamos um novo projeto, em segundo lugar vem o impacto social presente nele”, explica Francisco.

Foto: Divulgação Exchange do Bem

O choque cultural acontece muitas vezes, de acordo com os organizadores, já que os locais que recebem voluntariado proporcionam uma inserção na vivência dos moradores. As opções de projetos são nas categorias: comunidade, proteção aos animais, esportes, educação, saúde, empoderamento feminino e proteção à infância.

Para participar de um desses projetos confira preços e mais informações no site da Exchange do Bem.

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