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Semana Pedagógica Unisinos encerra com atividades na Fundação Iberê Camargo
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Texto de Fernando Eifler

Na última sexta-feira (4), ocorreu o encerramento da Semana Pedagógica da Unisinos, com duas atividades na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre. O dia abriu com o Talk Show: Diálogo sobre uma boa aula, ministrado pela professora Gabriela Gonçalves, e foi finalizado com uma visita mediada às exposições da casa: “Depois do Fim” e “No Drama”.

Para a visita guiada, os participantes foram divididos em dois grupos: Um começou a visita pelo primeiro andar e outro, pelo último. Nos primeiros três andares encontra-se a exposição “Depois do Fim”, que contém obras de mais de 40 artistas, e tem como premissa abordar questões apocalípticas. Nela estão expostas obras de mais de 40 artistas.

No térreo está o início da mostra, que começa com uma introdução, contendo obras de diferentes épocas conversando entre si. No segundo piso, encontra-se uma arte mais decorativa, com um sentido de casa. Nela aparecem obras de tanto de artistas contemporâneos, quanto de artistas do século XX. Já no terceiro andar, tem-se uma temática mais sombria, com cores escuras, e obras representando sentimentos, como a tristeza.

No quarto, e último andar, está a exposição “No Drama”. Ela conta com obras de Iberê Camargo, e mostra uma face do artista pouco conhecida pelo público, dando destaque para a relação do artista com a dramaturgia. Um dos destaques da mostra fica por conta dos estudos de figurino e cenário feitos por Iberê, no final dos anos 50, para uma montagem não realizada do Balé Rudá, de Villa-Lobos.

Para Fernando da Luz, professor do curso de Arquitetura, a atividade foi positiva para os docentes em um contexto geral, mesmo que para ele esse tipo de evento seja algo natural para a atividade exercida. “Para quem não lida tão diretamente com esse universo, a atividade foi bastante motivadora, achei muito positiva a ideia da visita”, completou o docente.

O também professor de Arquitetura Fernando Duro pensa parecido com o colega. Para ele, uma visita como essa é proveitosa, e pode ser motivadora para os professores. “Iniciar o semestre visitando uma exposição, é sempre uma atividade interessante, que pode vir a acrescentar na formação do profissional”, conclui.  

Além dos docentes, alguns alunos também participaram da atividade, dentre eles, Igor Sampaio, estudante de Biomedicina. Ele conta que gostou da visita, pois achou as obras curiosas e interessantes, ainda mais com o auxílio dos guias, explicando algumas delas. “Achei interessante, pois as obras ficaram distribuídas de forma que conseguimos ver sob a ótica do que o autor da obra planejou”.

Foto: Liane Oliveira
Foto: Liane Oliveira
Foto: Liane Oliveira
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