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#ECAM: Experiência e vivências de situações de conflito
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Quarta-feira passada (26) ocorreu o segundo dia do Estágio de Correspondente de Assuntos Militares, que contou com palestras de jornalistas e militares, aula de primeiros socorros, apresentação dos cães de guerra do Exército e simulação de guerra. Os estudantes vivenciaram uma tarde repleta de atividades focadas para situações de conflito. A aluna de Jornalismo da Unisinos Porto Alegre Liane Oliveira fez uma crônica sobre sua experiência no segundo dia de ECAM.

A Comunicação do Exército e dia que os estudantes paralisaram numa área de conflito

Felizes e empolgados com as experiências do primeiro dia do Estágio de Correspondentes de Assuntos Militares (ECAM), os 30 estudantes que foram selecionados para participar do curso durante três dias em Porto Alegre, não imaginavam o que podia acontecer no segundo dia do curso

Na última quarta-feira, 26, as atividades do ECAM, aconteceram no 3º Regimento de Cavalaria de Guarda e foram organizadas pelo 8º Batalhão de Logística. Olhos atentos, bloquinhos e canetas para anotar as dicas dos jornalistas Vanessa Pires e Fábio Almeida, formados pela Unisinos. Os profissionais contaram sobre sua trajetória na profissão e suas experiências durante as pautas que já cobriram na editoria de polícia e demais situações de conflitos que passaram ao longo da carreira.

Além deles, o Tenente Coronel  Everton Gimenes, conversou sobre a comunicação do Exército e as adaptações que a instituição passou com os novos meios de comunicação. Gimenes também atentou para uma pesquisa realizada pela Fundação Getulio Vargas, em 2016, que diz que as Forças Armadas é a instituição que a população brasileira mais confia. Sendo assim, ele comentou sobre a parceria que os futuros jornalistas devem ter com o Exército, principalmente quando precisarem atuar em áreas de conflitos.

A ficção imitando a vida real

Na parte da tarde, os militares prepararam uma apresentação com os cães de guerra do Exército e outra da Lei e da Ordem que contou com a tropa de choque do exército e a cavalaria. Após isso, os alunos conheceram as instalações do 8º Batalhão de Logística e em seguida participaram de uma aula sobre primeiros socorros.

Com capacetes, coletes no chão e um kit de primeiros socorros sobre as cadeiras, os alunos ligaram o sinal de alerta. Frases como, “Ih, já tô com medo” e “Ai meu Deus o que vamos ter que fazer agora?” eram ouvidas no auditório. Foram passadas pelo Tenente Tiago as instruções de como agir diante de um conflito e algumas dicas de primeiros socorros. Após isso, solicitaram para que os alunos formassem grupos e colocassem a máscara e as luvas. Até então, seria uma atividades “básica” sobre primeiros socorros.

Assim que o primeiro grupo saiu, gritos, tiros e barulho da ambulância assustavam os alunos que esperavam dentro do auditório. Fogo, fumaça, militares feridos, pessoas desesperadas pedindo ajuda para os alunos e a cena de guerra contribuiu para que alguns estudantes paralisassem durante a cena. Outros participantes conseguiram envolver-se na ação com frieza e pulso firme.

No final do exercício, alguns alunos, ainda assustados, participaram de uma confraternização e ganharam uma moeda de comemoração dos 46 anos do 8º Batalhão de Logística.”

 

Estudantes de Jornalismo participando da atividade de primeiros socorros. (Foto: Sargento Abrante)

Vídeo da Patrícia Klein, estudante de Jornalismo da Feevale.

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