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Cristiane Rodrigues
"“Foi a profissão que me escolheu”"
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(Texto: Germana Zanettini)

Cristiane Rodrigues, 30 anos, atual Relações Públicas da Agexcom (Agência Experimental de Comunicação da Unisinos), nunca havia pensado em ser RP. Na verdade, ela nem sabia que a profissão existia. “Foi uma amiga quem me disse que eu deveria cursar RP, porque eu tinha o perfil, porque eu já era uma RP”. Agora, dois anos após a formatura, Cristiane chegou à conclusão de que tudo o que ela fez profissionalmente sempre teve muito a ver com RP, mesmo antes de trabalhar na área. “Foi a profissão que me escolheu, não foi eu que a escolhi”, ressalta.

Cristiane na formatura do curso de Relações Públicas, em 2011/2. (Foto: Arquivo pessoal)

Mercado de trabalho

No Brasil, ser profissional de RP nem sempre é reconhecido. “Sempre tive que explicar o que é RP. As pessoas não sabem o que é nem o que faz”, diz Cristiane. No Rio Grande do Sul, a maioria das empresas nem chega a ter uma vaga específica para os profissionais da área. Em empresas como essas, os RPs estão nas áreas de Recursos Humanos, Marketing, Gestão Ambiental, Mídias Sociais, Assessoria de Imprensa. Em contrapartida, “as empresas de São Paulo e as multinacionais reconhecem a necessidade de um RP e tem vagas específicas para a graduação”, relata Cristiane.

Desafios da profissão

Cristiane gosta de dizer que “o RP serve para arrumar a casa”. É ele quem faz a comunicação funcionar dentro de uma organização, criando ações que irão impactar tanto o público externo quanto o interno.
Assim como o mercado, que está em constante mutação, a profissão de RP também tem se transformado ao longo do tempo. Cristiane ressalta que “o profissional de RP deve estar sempre acompanhando as mudanças, a fim de prever para quais outros caminhos a profissão pode evoluir”.

O trabalho na Agexcom

Há dois anos e quatro meses na Agexcom, Cristiane considera o trabalho na agência uma grande extensão do curso de RP. A convivência com os estagiários – que não se restringe apenas ao curso de RP, mas também de outras quatro áreas: Publicidade e Propaganda, Comunicação Digital, Realização Audiovisual e Jornalismo – é encarada por Cristiane como uma importante oportunidade de aprendizado e compartilhamento de conteúdo entre as diferentes áreas. “É uma troca constante entre o que eu já aprendi e o que eles estão aprendendo, e vice-versa”.

Cristiane participa do Ação Conecta Unisinos 2011. (Foto: Arquivo pessoal)
Cristiane em confraternização na Agexcom, em 2012. (Foto: Arquivo pessoal)

O futuro

Cristiane não quer parar de estudar. Em seus planos para o futuro, planeja cursar uma especialização em Gestão, já no próximo ano. “Ainda quero explorar mais a área de Comunicação Interna e aliar RP com Educação”.
Para quem pretende se tornar um profissional de RP, Cristiane aconselha: “a pessoa tem que ser flexível, curiosa e saber ouvir”. E adverte: “quem começa a cursar RP não consegue desistir no meio do caminho, porque se apaixona pela profissão”.
PINGUE-PONGUE

Uma coisa inconfessável que fiz durante a faculdade: Uma vez, eu tinha uma prova muito difícil marcada. Uma colega minha já havia feito a mesma prova, então eu peguei as questões dela (risos).

Um professor inesquecível:  Adair Tesche.

Uma vez matei aula… para chegar mais cedo em casa e dormir, por cansaço, mesmo.

Um amigo de infância que fiz durante a faculdade: Aline Bernardi.

Um livro marcante: Marley e Eu, de John Grogan.

Um mico que paguei na faculdade:  Uma vez, na aula de História da Comunicação, alguém disse a palavra “espólio”. Eu achei que fosse o nome de alguém e perguntei quem era o Espólio!

Meu lugar favorito na Unisinos:  Biblioteca.

Todo RP… sabe ouvir.

Todo RP deveria… ter atitude.

Um profissional da área que foi referência: Nadege Lomando.

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