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Exames de proficiência em inglês mobilizam estudantes que querem continuar os estudos fora do país
"Unilínguas oferece aplicação de provas internacionais e para mobilidade acadêmica, em parceria com universidades estrangeiras"
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Muitos estudantes compartilham do interesse de cursar algum nível da sua formação no exterior. Além de estudar, existe a possibilidade de trabalhar e mesmo solicitar o visto para residir permanentemente em uma nação estrangeira. Independentemente do objetivo, o inglês é uma ferramenta cada vez mais fundamental nesse processo. 


Por isso, o Mescla relacionou as principais informações sobre as provas para certificação exigida em universidades mundo afora. Alguns dos exames são, inclusive, aplicados na Unisinos, pelo Unilínguas. As duas principais provas realizadas para proficiência em inglês são a TOEFL (Test of English as a Foreign Language) e IELTS (International English Language Testing System), além de opções mais específicas.

Comparativo entre as duas provas (Tabela: Marília Port)


“Existem também outras certificações, como as da Universidade de Cambridge, que costumam ser aceitas. Dentre as instituições com as quais a Unisinos tem parceria, há as que aceitam o teste de proficiência aplicado no Unilínguas”, explica Emiliana Raymundo, professora de língua inglesa nos cursos de graduação da Unisinos. As exigências variam conforme a finalidade almejada pelo estudante. Ou seja, tudo depende do país e da universidade a qual quiser se candidatar.

Provas aplicadas na Uni


As provas aplicadas para mobilidade acadêmica em inglês e espanhol, na Unisinos, são ofertadas mensalmente e recebem em torno de 15 candidatos para cada um dos idiomas. Além destes, também há a aplicação de provas em outras línguas, como alemão, francês e italiano, nos casos solicitados pelas universidades parceiras para intercambistas. 


Por outro lado, o número de candidatos para TOEFL iBT (versão para comunicação acadêmica) e TOEIC (Test of English for International Communication, voltado para a área de negócios) reúnem em média 20 candidatos por mês, como calcula a coordenadora do Unilínguas, professora Jeane Cortezia. “As provas de TOEFL têm um custo bem mais elevado e são aplicadas no Laboratório da Escola de Negócios. Já o TOEIC tem baixa procura e é utilizado por empresas que querem testar o conhecimento de inglês na escuta e leitura dos seus colaboradores”. 


“O inglês é fundamental para qualquer pessoa que tenha interesse em crescer profissionalmente. Observamos todos os dias a ascensão, cada vez mais rápida, da área da tecnologia, e acredito que esse crescimento atinja todas as áreas, então é essencial nos adaptarmos e aprendermos o inglês, que ainda é o idioma universal”, avalia a aluna de RP Vitória de Souza Arruda, de 25 anos, que dedicou cerca de dois anos e meio de estudo para a realização do TOEFL. “Tenho muita vontade de estudar fora e viver diferentes culturas. Uma das minhas maiores vontades é poder realizar uma pós-graduação fora do país, na área de Comunicação”, afirma.


A professora Jeane conta que a busca pela realização dos exames no Unilínguas diminuiu durante a pandemia, mas voltou a crescer, junto com a retomada das atividades presenciais no campus. Nas palavras dela, a certificação internacional em um idioma por meio dessas provas soma muitos pontos na contratação de colaboradores para trabalhos que exigem proficiência, porque funciona como um comprovante dos estudos realizados. 


As provas de proficiência se propõem a medir ou quantificar o desempenho do candidato nas diversas habilidades linguísticas, conforme detalha a professora Emiliana. “Como nós, brasileiros, somos falantes de inglês como L2 (ou língua estrangeira), as instituições de ensino de outros países precisam garantir que os alunos estrangeiros ingressantes tenham conhecimento linguístico suficiente para acompanharem as aulas, prevendo as necessidades acadêmicas essenciais: ouvir e ler com boa compreensão, além da expressão oral e escrita”, elucida.

O baixo domínio de inglês dos brasileiros


No Brasil, existem cerca de 60 centros aplicadores do TOEFL. No entanto, não existem muitos dados disponíveis sobre o nível de proficiência dos brasileiros. Em 2013, o British Council (instituição pública do Reino Unido responsável pela difusão do idioma inglês e pela prova IELTS) encomendou uma pesquisa Data Popular, que traz dados consideráveis sobre o conhecimento da língua inglesa no país. A pesquisa apontou que apenas 5,1% dos maiores de 16 anos tinham alguma compreensão do idioma. Entre os jovens de 18 a 24 anos, o percentual alcançava 10,3%. 


“Penso que o inglês sempre foi um instrumento muito valioso, de tal modo que as pessoas que tinham fluência no idioma se destacavam com maior facilidade. Entretanto, atualmente, acredito que por ser muito mais requisitado e, muitas vezes, decisivo (seja para conseguir um emprego ou uma oportunidade acadêmica), saber se comunicar em língua inglesa deixou de ser um adicional e se tornou uma exigência do mercado de trabalho”, avalia a estudante de PP Geórgia Eduarda Machado Reis, de 19 anos. 


Assim como Vitória, Geórgia integra o time dos universitários que já fizeram o TOEFL. Ela conta que realizou a prova ainda no Ensino Médio, porque estava se candidatando para universidades estadunidenses, atenta às alternativas para realizar a graduação. Na época, ela já havia realizado a versão júnior do exame, para fins de nivelamento da proficiência na escola. Ainda assim, dedicou três meses e meio, com aulas particulares, para estudo. Para o futuro, ela planeja realizar Mestrado ou MBA fora do Brasil. 


“‘Fluência’ é um conceito muito amplo. Você pode saber se comunicar oralmente em situações informais, mas não ser um bom leitor. Ou pode ter boa compreensão auditiva, mas não saber escrever. O ideal é se preparar nas quatro habilidades para ter uma boa performance e atingir a pontuação necessária, de acordo com as suas expectativas e necessidades específicas”, assegura a professora Emiliana.

Nova localização do Unilínguas, no Redondo (Foto: Marília Port)


O curso de Gestão para Inovação e Liderança (GIL) prevê a realização de um semestre inteiro cursado em universidade estrangeira. Nesses casos, a professora Emiliana comenta que o período preparatório é intenso. “Faz-se um estudo sobre a estrutura da prova e das suas características. Também se aplicam mock tests [simulados preparatórios], que vão dando ao aluno a noção de como ele está se saindo em cada habilidade separadamente, auxiliando-o no seu plano de estudos”, ela pontua. 


Vale lembrar que essa e outras orientações estão disponíveis para todos os alunos da Unisinos; basta contatar o Unilínguas para tirar as dúvidas, pelo email unilinguas@unisinos.br, ou, ainda, buscar atendimento presencial no Redondo, sala A01 123b, ao lado da entrada da biblioteca, no segundo andar. Também podem ser consultadas informações mais específicas sobre as possibilidades de mobilidade acadêmica, diretamente pelo email mobilidade@unisinos.br.

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