Por dentro

#aulasonline #bihat #interdisciplinaridade
Multidisciplinaridade na veia
"No Bihat, os alunos participam de atividades interdisciplinares que exploraram diferentes perspectivas de atuação profissional "
Avatar photo


No Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades, Artes e Tecnologia da Unisinos, a multidisciplinaridade é uma característica comum entre os alunos. Os estudantes do Bihat, como é conhecido o curso, descobrem seus caminhos durante toda a jornada da graduação. E, durante o período de isolamento social, essa busca não está sendo diferente. 

Um exemplo é a disciplina de Contextos e Transdisciplinaridade. Para a segunda parte deste semestre, os alunos têm a tarefa de realizar um projeto autoral. A ideia é que eles vão a fundo em um de seus interesses. A atividade consiste em elaborar uma aula sobre o assunto escolhido, e deve conter pesquisas, apresentações sobre o tema e referências da área. Até agora, já ocorreram quatro aulas, que trouxeram temáticas como dublagem, moda sustentável, arquitetura e inclusão social e fotografia de rua.    

No encontro sobre dublagem, participaram a atriz, locutora e especialista em dublagem Silvana da Costa Alves e o jornalista, locutor e dublador de filmes e games Pedro Espinosa.

No bate-papo sobre fotografia de rua, entre os convidados, esteve presente Pedro Heinrich, que já realizou 27 exposições e atuou como professor de Fotografia de Rua (Street Photo) na Escola Câmera Viajante, além de ter atuado como repórter fotográfico no jornal O Sul. Participou também Leonardo Savaris, que vem se destacando pelo trabalho autoral que realiza nas revistas Continente, Only Mobile Art (NY), Black & White in Color for Photographers, GAPS Magazine e DASartes.

Profª Cybeli Moraes ministrando a aula sobre fotografia de rua com os convidados, Pedro Heinrich e Leonardo Savaris, e os alunos da disciplina (Imagem: Reprodução Teams)

Para falar sobre moda sustentável, foi convidada a professora Érica Arrué Dias. Com mestrado em Design, pesquisou sobre a reinserção da lã gaúcha e o ciclo de vida da matéria-prima. A aula contou também com a presença da fundadora da Brisa Slow Fashion, Tatiana Stein. Dedicada à alfaiataria, a marca é focada no consumo consciente e em produtos artesanais, com uso de tecidos orgânicos e naturais, com prioridade para o baixo impacto ambiental. 

Na palestra sobre arquitetura e inclusão social, uma das convidadas foi a arquiteta e urbanista Júlia Rolim, que busca atuar em soluções inovadoras e práticas para enfrentar os desafios impostos pelas cidades. Participou ainda a também arquiteta e urbanista Karla Fabrícia Moroso dos Santos, que possui especialização em Direitos Humanos e mestrado em Planejamento Urbano e Regional. 

Perspectiva diferenciada

Para a formanda Clara Remião, quem opta por um curso interdisciplinar sai da graduação um profissional múltiplo, flexível e adaptável. “É ideal para o aluno que quer trabalhar com mais de um interesse. Ele poder criar conexões entre as áreas, contribuir e trabalhar de diferentes formas, aprendendo, assim, a ter um pensamento projetual e de resolução de problemas através de uma perspectiva diferenciada”, apontou a estudante, que também é responsável pelas redes sociais do curso. 

“A formação interdisciplinar oferece a possibilidade do aluno cursar, de forma mais livre, uma área de interesse específico”, explica o coordenador do Bihat, Micael Behs. Segundo ele, a interdisciplinaridade é uma forma de cruzar áreas de conhecimento, visando à formação de profissionais que querem explorar diferentes perspectivas de atuação profissional. “No curso, o objetivo é formar um profissional com sensibilidade artística e cultural que esteja capacitado para interpretar realidades complexas, desenvolver visões de futuro e gerar soluções inovadoras e responsáveis, tanto no setor público quanto privado”, complementa o professor.

Mais recentes