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Semana da Comunicação traz palestras sobre Design Thinking e Storytelling
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Com o avanço tecnológico e o grande número de projetos que são apresentados ao mercado de trabalho diariamente, pensar em novas maneiras de contar histórias e criar campanhas são os diferenciais mais procurados. Pensando nisso, em uma manhã de aprendizado sobre inovação e criatividade, os estudantes do curso de Publicidade e Propaganda da Unisinos tiveram a oportunidade de aprender um pouco mais sobre Design Thinking e Storytelling. 

Da engenharia para o Design Thinking, na primeira palestra da última quinta-feira, os estudantes puderam conhecer um pouco mais sobre a trajetória do diretor da unidade de graduação da Unisinos, Gustavo Borba.  

Ao apresentar os diferenciais do Design Thinking, ele contou como o método inovou a dinâmica do processo criativo, citando três tópicos importantes para quem planeja fazer algo único e revolucionário. “O primeiro ponto é o tempo inteiro questionar a forma como a gente pensa, porque se eu não questionar os meus modelos mentais, eu não faço nada diferente. Segundo ponto, eu tenho que saber que todo método está aberto para testar e errar. O terceiro é entender que eu não projeto nada pra mim, é sempre para o outro, ou seja, ter empatia.”  

Além disso, um dos pontos mais reforçados durante a fala de Gustavo foi sobre a importância de reconhecer o erro como uma nova possibilidade, não como algo negativo. “O erro traz o aprendizado, tanto que dentro do Design Thinking a gente costuma falar pra errar frequentemente e o mais rápido possível”, conta aos estudantes.  

 

foto: Giulia Godoy

A importância de colocar representatividade nas narrativas 

Durante a segunda palestra do dia, as professoras Lisiane Cohen e Cristiane Schnack propuseram um desafio para falar sobre Storytelling que mexeu com o espírito criativo e a mente dos estudantes. Com uma proposta diferente, as professoras realizaram um sorteio que definia quais seriam os personagens principais, coadjuvantes, cenário, tempo e evento para que os alunos desenvolvessem uma história em apenas dez minutos.  

Quando os grupos começaram a falar as narrativas criadas surgiu uma questão: As professoras se surpreenderam quando todos os grupos apresentaram o personagem principal como um homem. Ao sortear os personagens, não foram estipulados gêneros, raça e orientação sexual, apenas foi decidido que o personagem seria motorista. 

Lisiane e Cristiane trouxeram para o debate a importância de utilizar a comunicação como um espaço de representatividade em todos os âmbitos. “A narrativa está em tudo. O nosso lugar provocativo é quando eu me coloco pra narrar uma história, de que lugar eu falo e o que é que de fato eu quero concretizar. Porque é na linguagem, é quando eu coloco uma linguagem que o mundo é constituído”, comentou Cristiane Schnack.  

Ao finalizar a oficina, a professora Lisiane Cohen falou que o objetivo da dinâmica foi deixar uma semente de como vamos comunicar a partir de agora, pensando sempre em quem está recebendo a informação e trabalhando a empatia.  

Foto: Giulia Godoy
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