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Prêmio Unicos 2018: Seu trabalho vale todos os views
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Quantas vezes um trabalho não ganhou o destaque merecido por ser apenas para a aula? Quais trabalhos tinham o potencial de ir para o mercado e ficaram na prateleira por que eram só “atividade acadêmica”? Foi buscando resolver essas questões que o Prêmio Unicos surgiu em 2012 para valorizar a produção acadêmica e destacar os trabalhos dos alunos. 

Na sétima edição, o prêmio tem como conceito “seu trabalho vale todos os views”. Intensificando a ideia de que a produção dos alunos merece reconhecimento, seja no ambiente físico ou virtual. Para reforçar o conceito, os vencedores da edição de 2017 comentaram sobre a relevância do prêmio na sua vivência acadêmica.  

Jardel Orlandin é um colecionador de prêmios. Em quatro anos, foram dez premiações em nove categorias diferentes. Para ele, que acompanhou a evolução do Unicos, o prêmio representa uma forma de incentivo para produzir trabalhos melhores. “As produções nunca eram só para a disciplina, sempre queria fazer um bom trabalho. Algo que ficasse bacana e fosse além da nota. No final, ela nem era tão importante quanto o aprendizado que nós tivemos desenvolvendo essas ideias”, complementa. Em 2017, Jardel venceu nas categorias de Instrumento de Comunicação Institucional, Áudio Promocional e Estratégia para Mídias Digitais, todos em grupo.  

Malíbia Bier é formada em Fotografia e foi a primeira a ser chamada para buscar o troféu na noite de premiação do ano anterior. Ganhadora nas categorias de Fotografia Experimental e Retrato Fotográfico, ela reforça o sentimento de reconhecimento. “Ganhar o Unicos foi uma belíssima forma de autoconfiança. Às vezes, a gente está meio desacreditado e não vê potencial em nosso trabalho e é muito bom ver outras pessoas darem suas perspectivas e opiniões”, explica.  

A fotografia também foi o motivo de Júlia Koch Becker vencer o prêmio. Já formada, ela decidiu inscrever o trabalho do semestre anterior “aos 45 do segundo tempo” como define. O prêmio não resultou apenas em reconhecimento, mas também em oportunidade. Depois de ganhar na categoria de Fotografia Institucional, Júlia conseguiu novos clientes em seu estúdio fotográfico por causa da premiação. “Acho que a premiação gera uma confiança para as pessoas que vão fazer foto comigo”, reforça. 

A estudante de Jornalismo Jéssica Luana Zang venceu o prêmio pelo documentário Rafael Corrêa: Um Cartunista Crônico. Ela enfatiza que o sucesso do trabalho se deu principalmente pela união da turma que produziu o projeto em conjunto. “A gente tem que fazer tanta coisa, tem que trabalhar tanto para conseguir as fontes, é tanta correria e tanta dedicação e muitas vezes nossos trabalhos não são reconhecidos. A gente tem a nota e ponto, o mundo não viu isso. Tem muita coisa muito boa que é feita aqui dentro. O Unicos é uma baita oportunidade para esses trabalhos saírem, ele te permite ver a real noção do trabalho que tu fez”, conclui. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Esse sentimento de coletividade também é compartilhado por Ellen Renner e Daniela Tremarin, ganhadoras da categoria Reportagem Multimídia no ano passado. Juntamente com outras três colegas, elas produziram a série de reportagens “Politicamente Mulher”. “Todas compraram a ideia e por isso que deu certo, a gente se dividiu e cada uma fez o que sabia melhor. O foco não era falar da política delas, mas sim do caminho que elas enfrentaram sendo mulher dentro da política”, explica Daniela. Para Ellen, “o prêmio é um motivador para darmos o nosso melhor. Falar dos temas que a gente gosta, correr atrás das coisas e não desistir.” Daniela complementa que “até ganhar a gente não tem a dimensão do quanto ele te faz sentir empolgado de novo.” 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Allan Machado de Freitas é estudante de Publicidade, ganhou três prêmios ano passado e já tem planos de participar novamente esse ano. Ele sempre foi “pilhado em projetos” e considera o Unicos uma oportunidade de tentar fazer mais e melhor do que faria normalmente. Paloma Peixoto, assim como Allan, também estuda Publicidade e gosta de se dedicar aos trabalhos da faculdade. “Eu acho excepcional a existência do prêmio, principalmente porque ele acaba naturalmente motivando as pessoas a buscarem resultados melhores para os seus trabalhos. Isso está alinhado com as propostas dos professores que são sempre muito atuais e ligadas ao mercado. Acho que hoje a gente se torna profissionais muito mais cedo e de forma muito qualificada”, resume ela. 

É no mercado que Luan Maciel e Maria Carolina de Mello vêem o resultado de seus trabalhos que venceram o prêmio. Aluno de Relações Públicas, Luan desenvolveu um Planejamento de Comunicação em uma escola que tem como foco a educação de surdos. Um ano após, as atividades implementadas por ele ainda acontecem. “Foi um trabalho que eu me dediquei bastante, que fiz de coração. Gosto muito do reconhecimento que veio após terminar o trabalho com as atividades que a escola continuou fazendo”, explica.

 

Maria Carolina, do curso de Jornalismo, desenvolveu o plano de assessoria de imprensa para a ONG Viralate em grupo. Hoje ela vê nas mídias sociais da ONG as estratégias implementadas por ela. O prêmio Unicos delas atualmente está na ONG, mas ele tomou carater de mudança na vida de Maria. “Desde o início da graduação eu trabalho com assessoria. Eu acho que o prêmio foi um divisor de águas, foi descobrir que é isso que eu quero para mim mesmo. Eu gosto de fazer assessoria, eu gosto de atender as pessoas, agregar valor ao negócio delas, então foi bem especial ganhar”, finaliza.  

As inscrições para o Prêmio Unicos desse ano já estão abertas através deste link. Inscreva seu trabalho e receba todos os views. 

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