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Economia criativa incentiva o avanço da Produção Cultural
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A Economia Criativa, atividades ou produtos, que se originam da criatividade, conhecimento, arte, cultura, tecnologia e comunicação vêm se expandindo nos últimos anos. Dentro do setor, a produção cultural ganha destaque e gera muitas oportunidades de trabalho. Dessa forma, tem um papel social para o desenvolvimento da população.

Segundo a relações públicas e especialista em economia da cultura, Simone Pedrozo da Silveira, há pesquisas apontando a existência de um setor “cultural e criativo”, ligado diretamente à expressão cultural e à atividades que a cultura impacta criativamente, até mesmo na produção de bens não culturais. “O papel da produção cultural está diretamente ligado a toda a cadeia da gestão cultural, desde a implantação de políticas culturais, planejamento, captação de recursos, pré-produção, execução, pós-produção, prestação de contas”, explica.

Atualmente, a produtora cultural trabalha no Centro Histórico Santa Casa, mas já estagiou na Feira do Livro e Bienal, na RBS Rádios e executou a produção de duas edições do Planeta Atlântida. Formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Economia da Cultura, ela acredita que nos últimos anos as organizações privadas estão diminuindo os investimentos em projetos culturais e editais, até mesmo aquelas que possuem políticas de patrocínio contínuos.

De acordo com uma reportagem do Nexo Jornal, publicada em outubro do ano passado, no ano de 2015 foram aprovados cerca de R$ 3 bilhões em incentivos financeiros, mas o Ministério da Cultura recebeu apenas R$ 320 milhões para programas e editais. “É justamente pela falta de incentivos, patrocínio, editais públicos, que a comunidade cultural vive uma crise. A crise da resistência. Infelizmente, quem trabalha com cultura, vive uma resistência diária para manter, distribuir e circular sua arte”, disse Simone.

Nesse contexto, o papel do relações públicas tem grande importância. O profissional é fundamental para fazer a interligação e levar um produto final aos consumidores. De acordo com Simone, há pessoas acreditam que a produção cultural é uma atividade operacional, mas está relacionada também a estratégia e planejamento nos mínimos detalhes. “Tenho a convicção diária, em diversas situações, que a forma que eu conduzo o meu trabalho, meu relacionamento com clientes, minha equipe, lideranças está diretamente ligada com a minha formação”, relata.

Um país que não incentiva sua cultura, não incentiva a sociedade a evoluir. “Mais recursos para a cultura, se bem aplicados, podem ser mais recursos para o desenvolvimento do país.A cultura, portanto, deve ser prioridade, não apenas por seu papel cultural na vida social das pessoas e do país, mas também por seu papel econômico”, conclui Simone.

 

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